22 de fevereiro de 2007

Flores e espinhos

Quisera ter sido
como a roseira:
antes só espinho
depois a flor sorrindo.

Trocamos rosas
livres do perigo,
gentilezas de beleza
fingida e incompreendida.

Um tempo pretérito
de mágoas perdidas
que não se encontram
mas rimam,
suplicadas na lembrança
e refletidas no presente.
Pretextos legítimos,
sementes de um futuro
de tristeza contínua.

- Navi Leinad -

7 comentários:

Anônimo disse...

E tudo isso é a vida. São flores e espinhos - presente e pretérito...

Abraços saudosos.

Mari

Paola Vannucci disse...

Pobre de mim se não tivesse de passar por tantos espinhos nesta vida, como posso contar minha experiencia, vivenciar a vida e educar se não tivesse passado por tantos outros espinhos....

Beijos meu querido

bom dia

Anônimo disse...

Ainda bem que as mágoas já estão no passado. Adorei a leveza do poema. beijos e te cuida

Ivan Daniel disse...

Mari,
abraços saudosos também.

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Paola,
viver é preciso, né?
Abraço.

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Menina do Rio,
o lugar das mágoas deveria ser sempre o passado.
Obrigado pelo comentário.

Menina do Rio disse...

Hoje eu vim trazer-te uma rosa, mas não se preocupe que tirei os espinhos! Vou deixa-la na soleira
apra perfumar teu dia!

beijos

Citadino Kane disse...

Ivan,
Fiquei pensando, mas afinal quem machucou o coração do meu amigo?
Quem teria coragem de machucar o coração de um "cabra" lutador de jiu-jitsu... Ah, deixa pra lá!

Ivan Daniel disse...

Menina do Rio,
sempre gentil.
Agradeço enternecido :-)

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Pedro,
sou um cara pacífico... deixa pra lá mesmo.