28 de novembro de 2006

Tarde vitória

Tarde de vitória
Honra lavada
Vem de longe
Tragédia anunciada
Tarde vitória
Desonra descarada.

Atos insanos
Vocifera o corpo
Cadáver da razão
Desditosos ludibriados
Inocentes impetuosamente
Castigados.

Cabeça erguida
Rumo ao inferno
Inferno dos outros.

- Navi Leinad -

12 comentários:

Yúdice Andrade disse...

Eita, que até a vindita futebolística vira poesia! Nada melhor do que estar do lado que comemora, certo? Grande abraço.

Ivan Daniel disse...

Yúdice, estou do lado que chora :´(
Pra quem gosta de futebol e é torcedor como eu, que acompanha o time indo aos estádios ou ouvindo no rádio, a tragédia é maior... achei oportuno escrever sobre o tema.
Abraço!

Anônimo disse...

Nunca sei o resultado final, e as vezes até nem qro saber, só sei q enquanto estiver lutando estarei vivo e sentindo a vida intensamente!

Ivan Daniel disse...

Evandro, é isso aí! Obrigado pela visita.

Bruno Soeiro Vieira disse...

Ivan, bonito desabafo através da tua veia poética.
Um consolo bicolor.
Bruno

Ivan Daniel disse...

Amigo Bruno,
só assim pra amenizar essa tragédia...

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Mari,
não vamos abraçar o capeta, né?
hehehehehehe...
abraço.

Anônimo disse...

Desejo um óptimo fim de semana

Ivan Daniel disse...

André,
essa mágica é transformadora da alma!
Abraço.

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Mikas,
pra você também.
Obrigado pela visita.

Anônimo disse...

que pena que o encontro foi adiado.

Menina do Rio disse...

A tarde vitória logo anoitece, então vou te deixar a lua...

Luar dos meus devaneios
De minhas paixões
Dos sonhos que povoam minha mente
No embalo de uma rede, a tua luz...

Beijos

Citadino Kane disse...

Ivan,
É como tirar leite da pedra, mesmo na derrota a poesia se faz presente e conforta a alma...
Abraços,
Pedro

"Não se deixe abater pela tristeza. Todas as dores terminam. Aguarde que o Tempo, com suas mãos cheias de bálsamo, traga o alívio"(C. Torres Pastorino)

Ivan Daniel disse...

Fabrício,
aguardemos até janeiro.

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Menina do Rio,
obrigado pelos versos.

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Pedro,
são as curvas de nosso rio e suas correntezas... devemos entender essas necessidades e aí sim encontramos a beleza que conforta a alma.
Abraço, meu amigo.