Do tanto vemos pouco
E com poucos
Escasseia em sovinice
Na soberba da usura comprazida.
Infelizes desvairados
Usurpando quimeras
De uma terra convertida em controvérsia
Impugnada por um progresso
Que locupleta alienando
E nos insufla para o quinhão ruim.
(para o meu Amapá)
E com poucos
Escasseia em sovinice
Na soberba da usura comprazida.
Infelizes desvairados
Usurpando quimeras
De uma terra convertida em controvérsia
Impugnada por um progresso
Que locupleta alienando
E nos insufla para o quinhão ruim.
(para o meu Amapá)
- Navi Leinad -
12 comentários:
Um texto que pode, à primeira vista, parecer difícil. Porém,na verdade, sua visão da realidade é muito clara.
Parabéns por tê-lo escrito.
Ivan,
Subliminarmente expõe-se as veias abertas de Vera Cruz...
O nosso sonho Tupiniquim se esvai em jorros candentes de impunidades mil...
Um abraço irmão,
Pedro
Aroldo, por incrível que pareça foi a bela foto que me inspirou, e é uma pena esse paradoxo...
Pedro, vale a pena sonhar com a nossa Cocagne. Querer é um grande passo para poder.
Teu blog tá linkado aqui também.
[]
Tive que ler 2 vezes para me aproximar de um entendimento, mesmo que simplório, de suas palavras!!! Parabéns, meu velho amigo, algumas pessoas perdem a esperança e a sensibilidade com a austeridade que o tempo traz. Bom ver que você esta se depurando com o tempo!!!
abraços bicolores
Meu amigo Rafael! A evolução moral é o nosso fim na longa jornada até a divindade, e não podemos fugir disso. Valeu pela visita!
Lindo! Isso aqui é uma viagem...
Adorei!
Beijos
Obrigado pela visita e pelo elogio, Menina do Rio. Que bom que gostou deste meu espaço. Um abraço!
O entendimento da poesia viaja pela imaginação tanto do poeta quanto do leitor.
Um abraço
Xico Rocha
Olá Xico Rocha! Obrigado pela visita e pelas palavras. Volte sempre! Abraço.
Mari, esse texto está mais vivo do que nunca hoje na minha mente, no meu coração, na minha alma... a desilusão que tive após essas eleições foi tamanha que não me vinha outra coisa na cabeça.
Obrigado, Mari... vou tentar ser mais realista.
Um abraço.
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